E acho que não há muito mais a dizer...."Uma experiência diferente!" e "Convida um amigo!". São estas as duas grandes permissas da Urbanize. Com propostas no minimo aliciantes, aliando a criatividade à espontaneadade que a ela está inerente.
Passem por lá, não se irão arrepender!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
João é um rapaz como tantos outros. João não tem medo de viver, nem muito menos receio daquilo que desconhece. Ele tenta sempre virar a esquina do seu pequeno mundo para tentar descobrir o que é que vagueia em tempos e espaços outros que não aquele em que ele se encontra. João desdobra-se em multiplas figuras para tentar estar sempre em todo o lado, pois assim, segundo ele, podia ajudar mais pessoas duma vez só. João tinha muita gente com quem falar e aprender e até ensinar. Sabia precisamente com quem contar e quando contar, sabia ao certo todos os infimos promenores da sua nobre corte de amigos e gostava disso. Gostava de telefonemas a meio da tarde, de mensagens vespertinas e de mails fora de horas. Sentia-se confortavel neste seu mundo! Até que decidiu “virar a esquina”, ver o que é que havia para além de tudo isto. Já que era feliz assim, porque não ser AINDA mais feliz, pois para ele, a felicidade era uma fenomeno que não parava de o surpreender pela maneira como se ia transformando em algo cada vez maior, um pouco a semelhança dos fenómenos estrelares, onde a magnitude do Universo não para de espantar estudiosos e aficcionados. Por isso, e seguindo a mesma associação, João queria mais, queria pegar no telescópio que mantinha escondido debaixo da cama e explorar novas opticas e visões daquilo que ele tão bem conhecia. João queria amar, amar alguém que nunca tenha sido amado e mostrar que a vida pode ter um lado mais bonito e exuberante. João sempre se pensou como um namorado de sonho; se não era de certo nenhum Deus Grego, muito menos seria um corcunda escondido num alto de uma torre qualquer. O que lhe faltava em atributos meramente fisico, tinha para compensar a sua maneira de agir perante os outros, o seu amor próprio e a sua compreensão e condescendencia. Gostava de se imaginar num Domingo de manhã, sentao ao lado do seu amor, a tomar o pequeno almoço por ele preparado, a ver, quiçá, o Big Brother ou o National Geografic. Assim, João encarou esta sua nova epopeia de maneira efusiva e entusiastica. Procurava em cada mulher um sinal, uma ponta solta de destino pronta a ser agarrada, uma oportunidade para amar. Mas, tal como nos grandes livros clássicos que tinha lido, o Grande Heroi tem de saber ultrapassar todos os obstaculos que lhe são preparados pelo Plano, pois o Plano para ele era algo demasiado grandioso para ser ignorado ou afastado. Sentia-se bem ao ultrapassar todos os obstaculos que o Plano ia arquitectando, pois isso era, na visão dele, a demonstração dum caminho certo e duradouro. Este, aquele, mais uma conquista ao Tempo, mais um centimetro ganho ao Espaço, lá ia João ganhando o respeito do Plano e isso para ele era o mais importante. Não interessava onde, quando ou porquê, desde que o Plano se mostrasse de maneira grandiosa e conturbada, pois assim, a vitória teria mais prazer. João foi se deixando consumir pelo Plano, esquecendo o motivo pelo qual se tinha cruzado com ele; Amar. João esquecera-se que não importa o quanto procure e lute conta o Plano, este tem sempre um final destinado para si. Não vale a pena bravo João, tens a tua rota traçada e é a ela que tens de te manter fiel. O Plano controla o tabuleiro.
Havia alturas na vida dele em que o azul de tornava constante e o verde sorria-lhe ao amanhecer. Ele acordava e voltava a pensar no mesmo de sempre, queria que esse pensamento e esse sentimento perdurasse no tempo e sem espaço. A sua alma era, neste momento, grande o suficiente para o albergar, como se de um castelo se tratasse. Ele só queria sentir o sol a bater lhe na cara e sentir o chão debaixo dos seus pés, como premissa para um teorema que nem gregos nem romanos nem ninguém tinha resolvido até hoje. Como lidar com isso, era algo que ele também não sabia responder. “um dia de cada vez” era a sua lei e regra, e ele não queria apressar as coisas, queria pois desfrutar de cada momento com a atenção devida, por mais fugaz (e o eram!) que pudessem ser, apesar de ele querer perpetuá lo por mais tempo. Há que ser paciente e gozar o momento. E ele assim o fez.
Há dias carregados de Karma. De pequenos promenores que só apontam numa direcção, num sentido único, num final esperado. Há dias em que tudo parece correr bem e onde tudo a nossa volta parece uma Ode à nossa existência, como que uma celebração Universal por nós existirmos. Hoje foi um desses dias. Obrigado a todos aqueles que acreditam na força do Karma.
E porque só me ocorre querer ficar por mais um bocado...porque quando olho para aqueles que me são queridos só isso me salta a vista...quero amar-te como tu me amas a mim...sentir-te todas as noites como tu me sonhas durante todo o dia...saber que o toque não chega e já é demais...
“Live hard, Die young!”. Não sei porque esta palavras nunca fizeram muito sentido dentro da minha cabeça. Provavelmente pela pressa que quer imprimir ao ritmo de vida humano, como se o seu objectivo máximo fosse condensar todo o Universo num só ponto, sem espaço nem tempo. Para quê passar a vida toda a correr, se pudemos fazer dela um belo conto fadas, onde as personagens se confundem por entre o cenario e onde o cenário se molda às próprimas personagens. Bem à meneira dos sonhos que temos em crianças. Talvez aí, porque ainda somos inocentes e sonhadores o suficiente, cremos em tudo e em todos. É aí que conseguimos realmente ver o nosso “amigo imaginário”, sabemos que ele lá está e conseguimos comunicar com ele, embora mais ninguem o veja (ou queira ver). É tambem nessa altura em que o ceu não é o limite e onde as nuvens, que pairam lá bem alto no ceu, nos fazem querer percorrer todo aquele ceu num fogetão mágico que construimos com papel ou cartão. Nessa altura não temos pressa de crescer, nem querem nós tenhamos, porque convinhamos, o “mundo dos adultos” é muito chato! Sempre a discurtir uns com os outros, ora sentados no seu sofá a ver um programa sem côr, ora atarefados com a catrefada de roupa que têm de preparar para no dia seguinte voltar a vestir, tal como uma mascara de carnaval...mas não, não são super-herois. Já o quiseram ser e sobretudo já souberam que o seriam, um dia mais tarde. Mas viveram depressa de mais e morreram muito cedo. Por favor não interpretem mal as minhas palavras! Não pretendo com isto idealizar um mundo onde usariamos fraldas até aos 50, para depois, uns anos mais tarde, termos de voltar as usar, por motivos vários.. Não, apenas pretendo que tentem entrar comigo no mundo em que ao olharmos para cima, conseguimos nos ver naquele foguetão de papel e cartão, sentir “aquelas luzinhas que aparecem à noite” na palma das nossas mãos como fizemos com os pirilampos. Parem por um segundo, fechem os olhos....não é tão fácil? Se um livro nao se conta pela capa, a vida nao se julga por aquilo que cessamos de sonhar, mas pelos sonhos de hoje. A vida só acaba quando nós assim o sentimos.
Meus irmãos e irmãs, não deixem de sonhar. O Universo precisa que vosses lá cheguem.
Ao contrário daquilo que eu próprio esperava, este post não se revelará um regresso à genese deste mesmo blogue. Não, não voltarei ainda à sinopse de todo um punhado (será que se pode usar a palavra "punhado" na blogoesfera?) de acontecimentos que se têm vindo a fazer mostrar ao longo destes ultimos tempos, mas quero apenas deixar aqui o meu bem-haja a todos aqueles que se sintam felizes.
Sim, aqueles que acordam e sentem uma leveza enorme pela alma dentro, como se de eles proprios apenas sobrasse a pele, para que com puder sentir um mundo de sensações que por aí vagueiam à espera de ser encontradas...aqueles que não têm de abrir o guarda-chuva num dia chovoso porque a chuva, se lá está, é para ser apreciada...ou o sol, ou o vento, ou a lua...o frio não. desse falarei depois. A todos aqueles que dizem bom dia ao patrão, mesmo que ele não lhes tenha dado o aumento de 4,1% que eles tanto esperavam. Aos que não se importam de renunciar a ultima dose de lasagna vegetariana de que tanto gostam, em prol de um par de croquetes e esparregado, só porque são felizes. A todos esses, a quem o frio só chega a raspar levemente a epiderme, porque o coração está quente!
A todos vós, eu vos aplaudo!
Ora...e os outros? Cujo despertador agonia, a pele arde, a chuva pesa, o sol queima, o vento destroi ou a lua apaga? Aqueles que não conseguem passar por aquele mendigo que se senta a porta do metro a ler o horoscopo do Destak, na esperaça de que lá venha a sua epifania, com um ar a não ser de desprezo? Aqueles que teimam em querer chegar primeiro à cantina para puderem ficar com o lugar mais perto da porta?
A todos vós, eu vos convido a mudar!
Citando fonte cujo nome não me recordo:
Façam favor de ser felizes!
Deixem-se de mesquinhices e preciosismos, ninharias e coisas tais. Olhem para à vossa volta e sorriam, porque se o fizerem, o Universo dará uma gargalhada convosco!
Avé ao LOL, ao ROFL, ROTFL! Avé ao "ahahah", "ihihih", "eheheh"!
Ai Brasil...
P.S.: Se nao acreditam que se pode sorrir, vinde aqui
Certo é que a fome do Mundo não se resolverá assim. Tal como a malária, o dengue e todas as outras doenças que matam milhões por esse Mundo fora. O que um sorriso pode fazer é contagiar. Deixar-nos levar pela leveza de um simples flectir de lábios, juntamente com um brilho nos olhos e, quiçá, um pequeno ruído, semelhante ao de um risinho inocente e sincero. Não é dificil contagiar e muito menos difil é ser-se contagiado por ele. Ao andar pelas ruas, ruelas, praças e avenidas desta Lisboa fora, todos nós nos deparamos (e por vezes mesmo nós próprios!) com caras desfiguradas por um sembelante carregado de um sentimento buólico, negativo e por vezes distante. E bem, se para cada mal há um remédio, o meu é sorrir de volta. Deixar que, por mais dificil que seja envergar um sorriso na cara, os outros possam disfrutar deste "Bom Dia!" expresso no nosso rosto sorridente e, apartir daí, rezar para que o outro também o passe a levar com ele. É como passar o testemunho. Veterano para Caloiro.
Exprimentem...não custa nada!
Mas...e quando o sorriso veste traje? Quando ele se aperalta de tal maneira, que não conseguimos dizer, fazer ou apenas murmurar algo? Quando "apenas" sentimos a alma a aquecer e um conforto tal nos absorve que só queremos agarrá-lo e metê-lo numa caixa, bem perto do coração, para o termos para sempre? Aí...aí sorrimos de volta.
Eles nao sabiam o que lhes esperava. Sabiam que iria ser, pelo menos diferente! Já nao era mau... Pegaram nas trouxas e rumaram a sul, passando pelo senhor de braços abertos, sempre presente dando as boas vindas ao transiundos.Estes sempre na esperança que ele lhes batesse palmas. Se calhar naquele dia era mais especial, tinha outra luz, outra vida. Ou entao a vida só era facilmente observavel pelos seus olhos. Chegaram com aquele aperto no estomago igual ao que lhes tinha feito tanta confusao no primeiro dia de aulas, quando sairam do mundo das barbies e dos playmobis e passaram a enfrentar os seus pares. Nessa altura, pensavam eles, aquilo era de certo mau pressagio. Mas nao hoje..hoje era uma esperança dum mundo melhor. Para isso, enfrentaram no inicio da noite, vigaristas de avós, tribunais, camionistas e quem com eles se cruzassem. Os outros temiam-nos e mantinham-se trancados no seu dia que agora começava. Mas a verdadeira luta estava guardada para o confronto final, onde eles se olhavam ao espelho depois deste banho de experiencias novas e dificeis. Era dia, o sol já ia alto e era altura de deixar as armas de lado, pois eles nao queriam lutar, apenas queriam amar.
Enquanto procurava a imagem do post que antecede este mesmo, deparei-me com um site que continha apenas o texto que se segue.
"A Janela
Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O cômodo era bem pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo que tinha a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões). Sua cama ficava perto da janela.
O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, passava o tempo descrevendo o que via lá fora.
A janela dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.
O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora...
Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som de respiração parou. De manha, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.
Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, e olhou para fora da janela.
Viu apenas um muro...
E a vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.
Bom dia!! Boa sorte!!
Abraços Com Amor
Ligia Barreto"
Faço da Ligia Barreto minhas palavras, Bom dia! Boa Sorte!!
Procuro na janela de cada casa um sinal teu. Um reflexo amigo, um olhar quente. Não sei quem és nem onde estás. Sei que te vou encontrar. Hoje, amanha, aqui ou ali. Cá te espero, apaixonante desconhecida
When I wanna see right through you Flyin', highin', Freddy voodoo lucid dreaming, magic wonder can you see this, spell I'm under? make you wander with that rhythm feel it moving, through your system step on, steppers, step up to it all you got to, do is, do it
do it yeah, yeah we come to do it yeah, yeah (x3)
I got the wandering eye Mmm I got the wandering eye Mmm Hmm I got the wandering eye Mmm I got the wandering eye oh you know I got it, oh you know
Spots on, it's a crazy scene everybody gets a picture in my magazine just like a...paparazzi you won't even ask me, no no well all you got to do is just short people look up high can't help but spy from my wandering eye something beginning with the capital cool capital you, if you could only check my view
we come to do it yeah, yeah (x5)
I got the wandering eye Mmm I got the wandering eye Mmm Hmm I got the wandering eye Mmm I got the wandering eye
oh you know I got it, oh you know
Feels like I can't sit still when I got it, when I got it all around, hours they keep on searching oh I got it yes I got it
when will this cease? ever gonna end? Lost my family, I lost my friends faces familiar, far from the same come a little closer, let me know your name Ooh step into the light, sweet one so I can see who you are cross your name in the moonlight, yeah cross your name in the streetlight, yeah-eah you know, you know, you're looking so good you're looking so fine, yeah I can tell by the way that you're looking up high sweet one (x4) I can tell by the way (x3)
i got to look up (high) i got to look up (high) i got to look up (high) i got to look up (high, yeah)
i got to look up (high) i got to look up (high) i got to look up (high) i got to look up (high, yeah)
i got to look up (high) i got to look up (high) i got to look up (high) i got to look up (high, yeah) (high) (high) (high) (high, yeah)
high high high high, yeah
high high high high, yeah
high high high high, yeah
high high high high, yeah
Roady
You know it feels so good yea yeah
you know it feels so good, when I know you're skanking with me so good when i know you're skanking so good when you do
yes it feels so good, when I know you're rocking with me so good when i know you're rocking so good when you do
x2
I said it feels so good I never wanted to leave im back on the mic and we do it with ease and lovin every minute when we get on the ... we take the music to the limit when we loving and living
say where do you go where do you go well I'd really like to know oh where�d you go
when it all comes down to it and the pressure's on for life how do you keep skanking through the darkness to the light how do you ride it through like its your nature too well I've been watching you watching the things you do I see the way you groove make me believe your ways where do you go to play show me that peaceful place that peaceful place yea
I'm back, yo I'm a Sheelahroc the microphone who's back, Fat Freddys me we all up in the zone special editions and balance down in the south created I had a plan to elevate and so I elevate it a blue sky, the heavens going far beyond expectations for myself and where I came from open your eyes and take a look at what's before you now you better know how to do it you bet I'll show you how I've got the lyrics, and I've got the beats put it all together collaboration complete, no defeat even if you don't like us you'll just do it for the love of music, yeah we do it for the love of music yeah do it for the love of music do it for the love of music do it for the love of music do it for the love of music do it for the love of music do it for the love of music do it for the love of music do it for the love of music do it for the love of music wo-oh-oh
spark to the fire, push to the flame mentally project positive all day can't stand the limit, down to the one drop minor all together on the fire FIRE!, and push to the flame mentally project positive all day can't stand the limit do it for the love of music wo-oh-oh fire fire fire do it for the love of music wo-oh-oh fire fire fire fire
I see, on the horizon we come to burn bright pushing for the truth and the right we come we don't stop free flow moving with the drop taking it to multiple directions pulling you where, we're universal connections free soul collective, I'm respective never dwelling on the negative, I respect this beat this jam, putting in work for the rasta plan keeping it fresh for the heads who be non-stop dropping it naturally dropping on a regular basis dropping on a regular basis, we dropping on a regular basis, we be dropping on a regular on a regular basis
Oh look at how she listens She says nothing of what she thinks She just goes stumbling through her memories Staring out on to Grey Street
She thinks, “Hey, How did I come to this? I dream myself a thousand times around the world, But I can’t get out of this place”
There’s an emptiness inside her And she’d do anything to fill it in But all the colors mix together - to grey And it breaks her heart
How she wishes it was different She prays to God most every night And though she swears it doesn’t listen There’s still a hope in her it might
She says, “I pray But they fall on deaf ears, Am I supposed to take it on myself? To get out of this place”
There’s loneliness inside her And she’d do anything to fill it in And though it’s red blood bleeding from her now It feels like cold blue ice in her heart When all the colors mix together - to grey And it breaks her heart
There’s a stranger speaks outside her door Says take what you can from your dreams Make them as real as anything It’d take the work out of the courage
But she says, “Please There’s a crazy man that’s creeping outside my door, I live on the corner of Grey Street and the end of the world”
There’s an emptiness inside her And she’d do anything to fill it in And though it’s red blood bleeding from her now It’s more like cold blue ice in her heart She feels like kicking out all the windows And setting fire to this life She could change everything about her using colors bold and bright But all the colors mix together - to grey And it breaks her heart It breaks her heart To grey
Envolto de um mundo de fantasia que acreditavamos existir enquanto crianças, "O Mundo cor-de-rosa das fadas" reflecte pensamentos, sentimentos, imagens, da criança dentro de nós. Não nos podemos esquecer desse tempo, o tempo onde haviam Principes e Princesas e fadas dos dentes...
Passem por lá...http://um-mundo-cor-de-rosa.blogspot.com
E porque as férias estão a chegar e um aglomerado de viagens se prevêem, decido escrever. Hoje sinto-me particularmente cheio de energia, cheio de esperança e, sobretudo, cheio de amor para dar. Como alguem outrora disse "os meus medos vao é ficar na corda do estendal, a secar. Duvido que volte para os buscar. Se cairem, a vizinha de baixo que se amanhe com eles." Tenho dito. Até breve, camaradas!
É verdade que já não me perdia em escrituras já a algum tempo. Àqueles que apreciam ler um pouco de mim, peço desculpa. Aos outros não digo nada em especial, pois não irão ler isto….(óbvio) Ultimamente muitas coisas têm mexido o meu mundo…faculdade, concertos, festas, enfim, uma panóplia de acontecimentos que me têm feito pensar e repensar muita coisa na minha tão-quase-pós-adolescente vida, mas só muito recentemente senti o peso daquilo que chamamos decisões. São elas que nos fazem vestir ganga, em vez de veludo. Que nos fazem comer Nestum em vez duma chávena de leite com Nesquick. Que nos fazem ir de comboio em vez de autocarro, só porque sai mais barato. Estas decisões afectam-me só a mim, por isso o facto de ficar com fome 2h após o pequenos almoço, só me incomodam directamente a mim, ou ainda de me doerem as pernas depois de uma longa caminhada do comboio até casa. Mas quando as nossas decisões afectam os outros….aí já o Mundo gira de outra maneira. Quando as pessoas esperam que a decisão que elas vão tomar, estejam dependentes da minha. Quando em vez de irem ter, por exemplo, com a namorada, vão até a um recôndito canto lisboeta celebrar o Santo António….porquê? Porque confiam em mim. Porque sabem que a decisão que tomo, será mais ou menos acertada. Que tudo pode correr bem. Que comigo estão a salvo…a salvo de tudo aquilo que pode correr mal. Expectativas são criadas, muito por culpa da forma cativante com que convenço a alinhar no meu plano megalómano de conquista Universal. Sabem que por detrás desta aparência minha, há alguém que tem os pés assentes na terra e que tem tudo controlado. E tenho, a maioria das vezes. O problema é quando o X na equação se eleva ao quadrado. Quando uma frase passa a um texto. Quando deixo de controlar a situação. Quando me perco daqueles que confiaram em mim. Quando estes sentem que o chão saiu do lugar e se sentem perdidos, por exemplo, em noite popularusca lisboeta, sem saber para onde ir nem onde ficar. É aí que a culpa de tudo estar a correr mal recai para aquele que fez “aquela” noite possível. É nele que toda a responsabilidade se acumula. E com razão. “Live together, die alone”. Desculpem-me aqueles a quem falhei. Não hoje, nem ontem, mas sempre. Desculpem-me aqueles a quem as expectativas não foram cumpridas.
Utópico me chamam. De viver num mundo de fantasia. De estar noutra. Louco, por acreditar que o Mundo como o conhecemos hoje, não irá durar muito tempo. Sem medos e pressas, sei, sei-o cá dentro que por entre escombros cavados pela má sorte causada pelos demais, tudo renascerá com a magnitude nunca dantes vista. Não quero que os meus filhos, os filhos dos outros, os filhos do Mundo, tenham de viver num espaço onde capital é pena capital. Se por querer viver num Mundo onde o outro me trata como um igual, como um irmão, onde os “salvadores do Mundo” não têm prisões onde a Convenção de Genebra não chega, estando mesmo ali, na ilha dos charutos, onde possa acordar e ver felicidade estampada no rosto deste, daquele, do outro e no de todos. Sim, chamem-me louco, mas sejam felizes. Obrigado pelo desabafo.
Dias de Sol… Nada melhor do que uma boa caminhada à beira-mar, sentido a areia tórrida contrastante com a água semi-gélida, salgada e purificadora que o mar emana. Sábios aqueles que por ali vão se enamorando, esquecendo-se das vicissitudes daquilo que chamam de mundo, com todas as suas guerras, fomes, pestes, corrupção, ódio, escárnio e todas as palavras “feias” que se possa pensar. É neste entretanto, quando penso em escárnios outros, que com veemência me volto a apaixonar por mim, por ti, por ele, por ela e por todos...é ao sentir esta brisa suave percorrendo os poros mais recônditos do meu corpo, ao escutar as frequências marinas no meio do ruído dos “putos” a jogar à bola, ao ver a alegria que o sol trás com ele. Nunca tinha parado para ver este tão lindo fenómeno. E é ainda mais giro vê-lo quando não estou sozinho, (pois também me encaixo na categoria de “puto”, pois também estou a jogar a bola.)e, segundo cânones ancestrais, apenas o silêncio e a inércia podem nos ajudar a chegar a este nível de absorção, por mais básico e elementar que ele seja. Penso nisto por um segundo…oops! Lá vem a bola!
De repente, a palavra porco ecoa dentro de mim…onde é que eu estou? Afinal já não estou na praia…o calor que inflama a minha derme é outro, o som, o toque…tudo é diferente…porco? Porquê porco? “So don’t burn the day away” Já percebi…deixo me olhar para o lado e lá está…hoje o companheiro(não só hoje, mas hoje em particular) fiel, déspota e sobretudo auto proclamado de iluminado, Sircon, desmascara-se com um cantarolar por entre um sorriso. Eu mantenho me neste êxtase de sensações e emoções…estou de volta aos bons velhos tempos… Chego a casa. Um banho rápido, limpa-me o corpo deste sal natural que me cobria dos pés à alma. “Percorro a cidade como um Homem automático, alimento-me de energia, funciono por impulsos sistemáticos.” Olá Lisboa
É verdade que estive muito tempo sem nada aqui escrever. Não por falta de viagens, mesmo as do quotidiano, que merecessem o meu apontamento, mas porque precisava de falar desta viagem em especifico, mas faltava-me a audácia para tal.
Vamos recuar no tempo, dia 13 de Agosto do ano de 2006. Três almas, um carro, e um destino não muito bem definido. Rumando a sul e com um relógio a bater a meia-noite, assim seguimos viagem em direcção ao desconhecido. Sem saber o que esperar, esperando que o Mundo nos acolhesse tal como nós o acolhíamos, sem preconceito, sem pecado, sem maldade. Apenas amor reinava no nosso coração.
Não foram momentos fáceis, porque se o fossem, não teria tanta piada...desde noites em carros, na praia, em tendas assentes em chão irregular, loiça, roupa e corpos para lavar e muita adrenalina para gastar. Primeiro Galé, depois Zambujeira, Serrão, Sagres e Praia da Luz (curioso, o destino final da viagem ter sido uma praia denominada de Luz, pois era isso que de facto todos procurávamos, cada um à sua maneira).
Banhados pelo Sol, e secados pela Lua, toda uma panóplia de emoções tomaram conta de nós nesses 10 dias que pareceram anos!
Foram, são e serão certamente momentos que, quando estiver sentado, bem velhinho, vou recordar com um sorriso no lábios, ainda com pele de galinha tal como estou agora.
Obrigado Sircon e Carvalho pela epopeia que partimos e que nunca mais chegámos...
Hoje tive uma proposta audaz. Se há lugar no Mundo onde irei antes que os meus dias, enquanto ser físico, sucumbam será ao Tibete. Quero poder sentar-me no topo do Mundo, no local mais alto, quer física, quer espiritualmente. Várias vezes me imagino a entrar num templo Budista, como aqueles que vemos na televisão, com portas grandes, um grande hall, com estatuas de um lado e de outro e com um grande Buda, mesmo em frente à porta a dar-nos as boas vindas. Panos e mais panos aconchegam este hall, onde o cheiro a incenso se faz sentir…que nos aquece. Lá dentro, tudo é quente, talvez porque o gelo domine a meteorologia lá fora, e por o lado inverso desse mesmo frio seja o quente que se sente dentro deste Templo. Sentimo-nos quentes, porque até chegar-mos ali, tivemos de passar por inúmeras privações, perigos, jornadas “impossíveis”, que nos deram a conhecer um outro Eu, um Eu que estava bem escondido lá no fundo e que ali, tão longe de onde nascemos e crescemos, ele acorda, talvez por se sentir em casa. E ao entrarmos nesse meu\nosso templo sabemos o porquê de estarmos ali. Desculpem estar a viajar assim, sem lá estar, mas é assim que gosto de começar uma viajem, pensado e sentindo-a.
Obrigado por me teres posto a viajar por esse espaço….e por lá nos veremos, certo?
Em pé, em frente ao espelho, numa casa de banho no aeroporto de Madrid. É assim que me encontro, preso entre um voo que nunca mais chega, e um que veio mais cedo. Cada uma a seu tempo, penso eu. Depois de me ter sido recusada (duas vezes!) o embarque num voo de regresso mais cedo, decidi vir pôr o portátil a carregar e deixar os dedos escorregarem por entre as teclas…
Sinto-me cansado. Duas horas, de algo parecido com dormir, num avião, não são nada proveitosas. Dói me as costas, os rins, o pescoço, enfim, tudo! Quero me sentar e tentar comer qualquer coisa. Uma sandes, um bolo…algo mais ibérico do que os “English Breakfast”, ou as pastas inventadas em 2minutos, os pratos soberbos do Jonh. Quero saborear o regresso a casa. Tempo é coisa que não me falta. Deixem me que vos dê um conselho…não usem botas semi-novas numa viajem…não tenho os pés no melhor estado.
Acabo por ir comer no unico sitio onde a minha carteira chega...Mc Donnalds!
Bolas, detesto o sabor deste "hamburguer"...ao menos janto em condições...
Sentado na Smoking area do aeroporto de Heathrow, apercebo-me que, de facto, estou destinado a viajar. No entanto, não será esta constante epopeia, um sonho partilhado por uma grande maioria da população mundial? Talvez por ser uma actividade que todos (ou quase todos) associamos a férias, um período onde deixamos em casa todos os dilemas, todas as preocupações, todas as tormentas, seguindo um único objectivo: relaxar. Numa praia, na neve, a fazer trekking, não interessa. Apenas queremos descansar.
Eu, no entanto, não me encaixo nesse lote. Cada saída de casa é uma nova aventura onde mergulho e de onde tento retirar ensinamentos de uma vida…vida esta construída por estes e por todos os pequenos fragmentos de realidade que os sentidos conseguem capturar e, sobretudo, por aquilo que a alma absorve. Não consigo estar parado num local sem querer de lá sair. Não gosto de criar raízes, isso é certo e sabido. Mas porquê? Terei eu medo de me prender a uma pessoa ou a um lugar? Às pessoas não será…ou se calhar é mesmo delas que eu fujo. Se calhar, antes de avançar para as pessoas, precise de conhecer melhor o lugar onde vivo. O Mundo! Sim, porque me sinto cada vez mais um cidadão do Mundo. Não me parece que esta resposta ao meu medo de criar raízes seja valida, mas, por agora, é a ele que eu me quero agarrar, mas não com muita garra, porque sei que mais cedo ou mais tarde, irei ter a resposta do porquê de querer ir pela selva africana adentro, para chegar a uma praia paradisíaca onde uns quantos nativos vivem em comunidade, ou por subir a Machu Pitcho, onde uma grande civilização antes reinou, sentir a nostalgia de um porto mediterrânico, outrora habitado por grandes e opulentas caravelas e hoje esquecido no tempo e no espaço. Não sei do que fujo nem por que procuro. Este sim, o verdadeiro dilema da minha existência.
Quero poder andar quilómetros e quilómetros a observar simplesmente a natureza, de sentir o quão pequenos nos sentimos quando estamos perante a derradeira criação que o Homem tanto quer destruir. Palmilhar todos os cantos deste nosso planeta, puder tocar, acariciar, cheirar, saborear tudo aquilo que este Mundo tem para oferecer.
Sei que esse momento chegará, mais cedo ou mais tarde, basta aguardar por ele.