segunda-feira, 29 de outubro de 2007

"I've got the whole life to know you"


“Live hard, Die young!”. Não sei porque esta palavras nunca fizeram muito sentido dentro da minha cabeça. Provavelmente pela pressa que quer imprimir ao ritmo de vida humano, como se o seu objectivo máximo fosse condensar todo o Universo num só ponto, sem espaço nem tempo. Para quê passar a vida toda a correr, se pudemos fazer dela um belo conto fadas, onde as personagens se confundem por entre o cenario e onde o cenário se molda às próprimas personagens. Bem à meneira dos sonhos que temos em crianças. Talvez aí, porque ainda somos inocentes e sonhadores o suficiente, cremos em tudo e em todos. É aí que conseguimos realmente ver o nosso “amigo imaginário”, sabemos que ele lá está e conseguimos comunicar com ele, embora mais ninguem o veja (ou queira ver). É tambem nessa altura em que o ceu não é o limite e onde as nuvens, que pairam lá bem alto no ceu, nos fazem querer percorrer todo aquele ceu num fogetão mágico que construimos com papel ou cartão. Nessa altura não temos pressa de crescer, nem querem nós tenhamos, porque convinhamos, o “mundo dos adultos” é muito chato! Sempre a discurtir uns com os outros, ora sentados no seu sofá a ver um programa sem côr, ora atarefados com a catrefada de roupa que têm de preparar para no dia seguinte voltar a vestir, tal como uma mascara de carnaval...mas não, não são super-herois. Já o quiseram ser e sobretudo já souberam que o seriam, um dia mais tarde. Mas viveram depressa de mais e morreram muito cedo. Por favor não interpretem mal as minhas palavras! Não pretendo com isto idealizar um mundo onde usariamos fraldas até aos 50, para depois, uns anos mais tarde, termos de voltar as usar, por motivos vários.. Não, apenas pretendo que tentem entrar comigo no mundo em que ao olharmos para cima, conseguimos nos ver naquele foguetão de papel e cartão, sentir “aquelas luzinhas que aparecem à noite” na palma das nossas mãos como fizemos com os pirilampos. Parem por um segundo, fechem os olhos....não é tão fácil?
Se um livro nao se conta pela capa, a vida nao se julga por aquilo que cessamos de sonhar, mas pelos sonhos de hoje. A vida só acaba quando nós assim o sentimos.

Meus irmãos e irmãs, não deixem de sonhar. O Universo precisa que vosses lá cheguem.

Um bom apetit!

domingo, 28 de outubro de 2007

Tripping Billies!

Ao contrário daquilo que eu próprio esperava, este post não se revelará um regresso à genese deste mesmo blogue. Não, não voltarei ainda à sinopse de todo um punhado (será que se pode usar a palavra "punhado" na blogoesfera?) de acontecimentos que se têm vindo a fazer mostrar ao longo destes ultimos tempos, mas quero apenas deixar aqui o meu bem-haja a todos aqueles que se sintam felizes.

Sim, aqueles que acordam e sentem uma leveza enorme pela alma dentro, como se de eles proprios apenas sobrasse a pele, para que com puder sentir um mundo de sensações que por aí vagueiam à espera de ser encontradas...aqueles que não têm de abrir o guarda-chuva num dia chovoso porque a chuva, se lá está, é para ser apreciada...ou o sol, ou o vento, ou a lua...o frio não. desse falarei depois.
A todos aqueles que dizem bom dia ao patrão, mesmo que ele não lhes tenha dado o aumento de 4,1% que eles tanto esperavam. Aos que não se importam de renunciar a ultima dose de lasagna vegetariana de que tanto gostam, em prol de um par de croquetes e esparregado, só porque são felizes. A todos esses, a quem o frio só chega a raspar levemente a epiderme, porque o coração está quente!

A todos vós, eu vos aplaudo!

Ora...e os outros? Cujo despertador agonia, a pele arde, a chuva pesa, o sol queima, o vento destroi ou a lua apaga? Aqueles que não conseguem passar por aquele mendigo que se senta a porta do metro a ler o horoscopo do Destak, na esperaça de que lá venha a sua epifania, com um ar a não ser de desprezo? Aqueles que teimam em querer chegar primeiro à cantina para puderem ficar com o lugar mais perto da porta?

A todos vós, eu vos convido a mudar!

Citando fonte cujo nome não me recordo:

Façam favor de ser felizes!

Deixem-se de mesquinhices e preciosismos, ninharias e coisas tais. Olhem para à vossa volta e sorriam, porque se o fizerem, o Universo dará uma gargalhada convosco!

Avé ao LOL, ao ROFL, ROTFL! Avé ao "ahahah", "ihihih", "eheheh"!

Ai Brasil...





P.S.: Se nao acreditam que se pode sorrir, vinde aqui

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Não, não é Playmobil...é REAL


E porque por algum lado tem de começar...Obrigado Francisco!

(Post gentilmente cedido por through the looking glass
)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Smile baby, Smile!


Certo é que a fome do Mundo não se resolverá assim. Tal como a malária, o dengue e todas as outras doenças que matam milhões por esse Mundo fora. O que um sorriso pode fazer é contagiar. Deixar-nos levar pela leveza de um simples flectir de lábios, juntamente com um brilho nos olhos e, quiçá, um pequeno ruído, semelhante ao de um risinho inocente e sincero. Não é dificil contagiar e muito menos difil é ser-se contagiado por ele.
Ao andar pelas ruas, ruelas, praças e avenidas desta Lisboa fora, todos nós nos deparamos (e por vezes mesmo nós próprios!) com caras desfiguradas por um sembelante carregado de um sentimento buólico, negativo e por vezes distante. E bem, se para cada mal há um remédio, o meu é sorrir de volta. Deixar que, por mais dificil que seja envergar um sorriso na cara, os outros possam disfrutar deste "Bom Dia!" expresso no nosso rosto sorridente e, apartir daí, rezar para que o outro também o passe a levar com ele. É como passar o testemunho.
Veterano para Caloiro.

Exprimentem...não custa nada!

Mas...e quando o sorriso veste traje? Quando ele se aperalta de tal maneira, que não conseguimos dizer, fazer ou apenas murmurar algo? Quando "apenas" sentimos a alma a aquecer e um conforto tal nos absorve que só queremos agarrá-lo e metê-lo numa caixa, bem perto do coração, para o termos para sempre?
Aí...aí sorrimos de volta.

Bom dia para todos