Hoje tive uma proposta audaz.
Se há lugar no Mundo onde irei antes que os meus dias, enquanto ser físico, sucumbam será ao Tibete. Quero poder sentar-me no topo do Mundo, no local mais alto, quer física, quer espiritualmente.
Várias vezes me imagino a entrar num templo Budista, como aqueles que vemos na televisão, com portas grandes, um grande hall, com estatuas de um lado e de outro e com um grande Buda, mesmo em frente à porta a dar-nos as boas vindas. Panos e mais panos aconchegam este hall, onde o cheiro a incenso se faz sentir…que nos aquece.
Lá dentro, tudo é quente, talvez porque o gelo domine a meteorologia lá fora, e por o lado inverso desse mesmo frio seja o quente que se sente dentro deste Templo. Sentimo-nos quentes, porque até chegar-mos ali, tivemos de passar por inúmeras privações, perigos, jornadas “impossíveis”, que nos deram a conhecer um outro Eu, um Eu que estava bem escondido lá no fundo e que ali, tão longe de onde nascemos e crescemos, ele acorda, talvez por se sentir em casa. E ao entrarmos nesse meu\nosso templo sabemos o porquê de estarmos ali.
Desculpem estar a viajar assim, sem lá estar, mas é assim que gosto de começar uma viajem, pensado e sentindo-a.
Obrigado por me teres posto a viajar por esse espaço….e por lá nos veremos, certo?