segunda-feira, 9 de abril de 2007
Este lugar é uma maravilha, mas como é que faz prá sair da ilha?
Utópico me chamam. De viver num mundo de fantasia. De estar noutra. Louco, por acreditar que o Mundo como o conhecemos hoje, não irá durar muito tempo. Sem medos e pressas, sei, sei-o cá dentro que por entre escombros cavados pela má sorte causada pelos demais, tudo renascerá com a magnitude nunca dantes vista.
Não quero que os meus filhos, os filhos dos outros, os filhos do Mundo, tenham de viver num espaço onde capital é pena capital.
Se por querer viver num Mundo onde o outro me trata como um igual, como um irmão, onde os “salvadores do Mundo” não têm prisões onde a Convenção de Genebra não chega, estando mesmo ali, na ilha dos charutos, onde possa acordar e ver felicidade estampada no rosto deste, daquele, do outro e no de todos.
Sim, chamem-me louco, mas sejam felizes.
Obrigado pelo desabafo.
Foto: Diogo Carvalho
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